sábado, 1 de janeiro de 2011


PARISIENSE


Nesta manhã, acordei e Paris sorriu para mim,
povou minha mente com a valsa de Amelie,
E se disse a espera de alguém assim;
amante de suas ruas, mademoiselle jolie.

Mas como chegar a pátria de meu sonho
se ainda vejo o céu do outro lado do oceano?
Como alcançar a cidade luz, se ainda ponho
boina sobre sua prima São Paulo, neste ano?

Enfeitiçada Paris... vinho, crepê, acordeon,
can can, jardin 'hiver, democracia e som...
Quero olhar teus grandes narizes pálidos
e conquistar o olhar snobe de teus afilhados.

Amada minha, mostre-me seu bico, abra-me seus braços,
aceite-me em todos os seus Arcos,
cafés e espaços, pois mais que afrancesada
sou a amante que, em ti, busca ser naturalizada.

PALOMA L. ARAÚJO.
01-01-11.

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