terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Outro dia estava lendo teus olhos
e me vi na vitrine de teu desejo...
oh, minha dama de negro
que força é essa que me arrasta
e faz tremer o corpo intero?!

Tu tens os mais belos traços
e uma face tão vidrada
que me deixa sem graça
fazendo-me estranhar e questionar;
Que fissura é essa que atrai
mas apavora ao pensar!?


É encantador nenhuma palavra,
mas o chamado que a voz se cala,
o encontro não combinado
que na sala cruza o imaginado
e o ar impregnado de suas mortíferas falas


Dama de negro, passageira luxúria,
naquela inesquecível House noturna.
...melodia soturna, olhares e fumaça
maldito beijo de minha loucura
que agora se esmaece, tornando-me taciturna
de um doce pecado sem cura.

Lamento, mas não lhe pertenço
não és dona de meu coração,
tua gelada mão e teu longo cabelo preto
serão meu doce inesquecível segredo
de algo que ameaçou ser intenso.

by Paloma l. Araújo 04/12 de 2007