sábado, 12 de abril de 2008

† Alone

ALONE

*Cry for the moon
perjury
you fade me
it cuts me this big agony
i am dying inside
alone in the dark
cry in silence
i hate you my darling...
it is poisoning me
my life is an illusion
Help me!

by Papy

†O Mesmo de Sempre †

O Tempo passa,
O mundo gira,
O tédio me consome.
minhas cicatrizes no espelho
Lembram-me que tudo perdeu sentido.
A mesmice dessa lama
está me afundando
Puxa-me para o fundo violentamente...

Quero deitar no concreto gelado e sonhar eternamente,
os ventos não trazem mais boas novas
nesse instante eu não queria estar aqui.
Quero conhecer a imensidão do desconhecido!
triste em saber que o mundo não perde nada sem mim,
a melancolia me abriga e a felicidade me assombra

O sol se escondeu,
Tornei-me o que nunca quis ser
movida agradar a todos
anulando minhas vontades
pressão que faz sentir me pequena
inutilmente ninguém
dane-se o que eles pensam...
sempre exigindo mais
gentilmente ardam no inferno!
sem querer se formou uma muralha inatingível
bando de alienados,
falsos iguais...
Não vejo mais os raios de sol
só vejo o automático me possuir
Por favor, venha me exorcizar!
E a cada piscar,
a cada suspiro,
a mesmice volta a mim se encostar

Minhas lágrimas são veneno,
nelas me embebedo do meu próprio mal
O que me ama, me cerca
O que me cerca, me aprisiona
mas nem sempre me ama.

O meu inconformismo da mesmice de cada dia
Se torna a prece que nunca mais irei pronunciar
Em meu peito enterrar o meu antigo desejo
e libertar do fundo de minha alma o que desconheço.
pois sou aquela eterna, uma pedra
tudo tenho a contestar...


A todo instante o mesmo déjà-vú
meu futuro é as mesmas passadas lembranças
oh, sempre, sempre, sempre...
Por tanto o presente não quero viver
estou fatigada de saber o que vai acontecer
já decorei meu final infeliz
vejo meu lugar entre as sepulturas
perdi o caminho,
estou nos espinhos
olhando tudo o que me cerca
tudo repetido e duvidoso
torno me poeira com essa minha inquietação
amaldiçoada a vagar pelas sombras
vale de meus pesadelos
sempre serei uma garotinha desprotegida
más recordações me deixam arranhões
Me acalmaria poder seguir uma direção.





by Paloma l. Araújo.

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