terça-feira, 13 de outubro de 2009




A POESIA E A SENSAÇÃO DA POETISA


Hoje é meu mais belo dia.
A causadora é a Poesia,
Que me fez sentir agonia, melancolia,
Desespero, por fim, alegria!

Obrigada por fazer de mim poetisa,
Pois meu ato de fazer poesia
Foi julgado por jurados
Que já sabem o que é ter poemas publicados.


Eu agonizava sem cessar,
Aqueles olhos experientes,
Os bardos expoentes,
Fizeram-me duvidar se eu sei a arte de rimar.


Sou a mais radiante aprendiz,
Pelos versos singelos que fiz
Que me trouxeram onde tanto quis
Por ter-te poesia, das palavras imperatriz.

Por PALOMA L. ARAÚJO
10/10/2009



Obrigada pela empatia.


AMADO MALDITO

Meu amado ‘maldito
Alvarez de Azevedo, bendito!
Meu poeta moribundo
Breve lhe encontrarei no submundo.


Sou ela! Sou ela! Quem te admira garboso,
Que devora seus mórbidos versos eternos
De perfeitas rimas, vinda do inferno
Que me inspira, alucina de modo prazeroso.


Remexa o túmulo para comigo aniversariar,
Pois com tua mesma idade meu mundo irá findar.
Seus vinte anos não vividos
Fazem dos meus vinte anos lívidos.


Contemplemos nossa data
De menos um ano vital a mim
E mais um ano imortal a ti.
E torna poemas teus que não são meus,
Homenagem fúnebre de meu decisivo Adeus!



Por PALOMA L. DE ARAUJO
12-09-09

BARISFERA BÁRBARA


Dama de negro, morgada da salvação,

tornaste a morada para minha admiração.

O destino de minha vida mortificadaem ti,

encontrou o destino certo para barbada.


A mortalha que hoje da barbaridade te cobre,

se assemelha a mordaça que oculta o cofre

de um gelado coração trancafiado,

ajudado por ti, inspirando o bardo.


Tu, barbitúrico de meu espírito cadavérico

doce voz vinda de um mundo feérico,

é tão bárbara, quanto o próprio nome Bárbara

de uma amizade barisfera com encanto isotérico.

por, PALOMA L. ARAÚJO

01/07/09