
FUNERAL DAS ILUSÕES
A desgraça apaixonante da inspiração
Tuberculose do verbo amar em carnação
Está enterrada pelo veneno envolvente
Que verberou a fantasia demente.
Por que o coração haveria de latir,
Se não há cor na ação, órgão que faz sentir,
O brado desespero da união enlouquecida
Que sem espera deve estar esquecida.
O céu chora como minha caveira
Que no cavernoso peito da cegueira
Cercou-me na veneta da infâmia
Ilhando meu comportamento na comporta da infância.
Meu planeta para seu universo parece pouco.
Eu, senhorita repentina de seu mundo louco,
Amputo a cabeça para o umbigo
E lhe sirvo a oferenda do suicídio para dormir comigo.
O néctar de seu vulcão de neve
Amarga meu âmago de leve
Infecta minha vivacidade
Que falece ainda mais na mocidade.
Chopin instrumentaliza o luto,
Eu, marcho contra luta de seu insulto.
E o amorfo amor sepulto como uma coveira,
Pois está morto de eu chorar como carpideira.
PALOMA L. ARAÚJO
21/11/2009
A desgraça apaixonante da inspiração
Tuberculose do verbo amar em carnação
Está enterrada pelo veneno envolvente
Que verberou a fantasia demente.
Por que o coração haveria de latir,
Se não há cor na ação, órgão que faz sentir,
O brado desespero da união enlouquecida
Que sem espera deve estar esquecida.
O céu chora como minha caveira
Que no cavernoso peito da cegueira
Cercou-me na veneta da infâmia
Ilhando meu comportamento na comporta da infância.
Meu planeta para seu universo parece pouco.
Eu, senhorita repentina de seu mundo louco,
Amputo a cabeça para o umbigo
E lhe sirvo a oferenda do suicídio para dormir comigo.
O néctar de seu vulcão de neve
Amarga meu âmago de leve
Infecta minha vivacidade
Que falece ainda mais na mocidade.
Chopin instrumentaliza o luto,
Eu, marcho contra luta de seu insulto.
E o amorfo amor sepulto como uma coveira,
Pois está morto de eu chorar como carpideira.
PALOMA L. ARAÚJO
21/11/2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário