Noiva Poulain du moulain
Já fui rima da noite e poema da morte.
Já fizeram de mim a personificação da poesia.
Já recebi a febre do amor em meu forte.
E em toda minha vida, não encontrei o que queria.
Ainda não me tornei parisiense ou poetisa
E nenhum pintor fez de mim a Monalisa.
... Mas vate, enquanto me diminuía em aprendiz
por ti, eu morria no palocentrismo, por tentar ser feliz.
Paloma Araújo
27-11-2009
***********************************************
Coeur bombardé
Il salut pour mon éternel amour,
Maintenant c´est il au-revoir por tout le jour.
... nôtre histoire de deux volcan,
maintenant c´est froid ocean.
Les malentendus son dissentiment
Pour que toi jamais ne revient
Et moi je ne vais pas pleurer
Parce que je vais t´oblier!
Paloma Araújo
27-11-2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009

FUNERAL DAS ILUSÕES
A desgraça apaixonante da inspiração
Tuberculose do verbo amar em carnação
Está enterrada pelo veneno envolvente
Que verberou a fantasia demente.
Por que o coração haveria de latir,
Se não há cor na ação, órgão que faz sentir,
O brado desespero da união enlouquecida
Que sem espera deve estar esquecida.
O céu chora como minha caveira
Que no cavernoso peito da cegueira
Cercou-me na veneta da infâmia
Ilhando meu comportamento na comporta da infância.
Meu planeta para seu universo parece pouco.
Eu, senhorita repentina de seu mundo louco,
Amputo a cabeça para o umbigo
E lhe sirvo a oferenda do suicídio para dormir comigo.
O néctar de seu vulcão de neve
Amarga meu âmago de leve
Infecta minha vivacidade
Que falece ainda mais na mocidade.
Chopin instrumentaliza o luto,
Eu, marcho contra luta de seu insulto.
E o amorfo amor sepulto como uma coveira,
Pois está morto de eu chorar como carpideira.
PALOMA L. ARAÚJO
21/11/2009
A desgraça apaixonante da inspiração
Tuberculose do verbo amar em carnação
Está enterrada pelo veneno envolvente
Que verberou a fantasia demente.
Por que o coração haveria de latir,
Se não há cor na ação, órgão que faz sentir,
O brado desespero da união enlouquecida
Que sem espera deve estar esquecida.
O céu chora como minha caveira
Que no cavernoso peito da cegueira
Cercou-me na veneta da infâmia
Ilhando meu comportamento na comporta da infância.
Meu planeta para seu universo parece pouco.
Eu, senhorita repentina de seu mundo louco,
Amputo a cabeça para o umbigo
E lhe sirvo a oferenda do suicídio para dormir comigo.
O néctar de seu vulcão de neve
Amarga meu âmago de leve
Infecta minha vivacidade
Que falece ainda mais na mocidade.
Chopin instrumentaliza o luto,
Eu, marcho contra luta de seu insulto.
E o amorfo amor sepulto como uma coveira,
Pois está morto de eu chorar como carpideira.
PALOMA L. ARAÚJO
21/11/2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009

INCONSISTÊNCIA DO SER
Quanto mais eu vivo,
Sei que menos tempo tenho para viver.
Pois meu único destino certo é morrer,
E o meu castigo repentino é tornar-me passivo.
Sempre que penso que tudo sei,
Descubro que nada sei do que pensei.
Pois até a ciência fria, velha, sempre correta,
Erra, com sua pesquisa que em nova exatidão acarreta!
O bem total do meu subjetivismo
É o maior mal dos que sofrem de objetivismo
E eu mortal em metamorfose
Passo por fases mentalmente dose’!
E em toda minha formação
Me perco em tanta atormentação.
E no transtorno dessa transformação,
Me deformo na forma da civilização.
PALOMA L. ARAÚJO
10/11/2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009

ESPELHO QUEBRADO
A escultura viva da beleza
Onde foi bem esculpida pela natureza,
Gostaria de viver como realeza,
Mas tudo que cuspia era demasiada tristeza.
Sedutora sem intenção
De muitos soldou o coração.
Sendo que o dela nunca bateu, não!
... Algo sem explicação.
Seus olhos sem brilhos
Seus cabelos louros sombrios
Sua pele gelada que dá frio,
Nos apaixonados causavam arrepios.
A Madame era, enfim, fatal.
Suas rimas da morte, eram portal
De mandamentos trevosos, fora do normal,
De uma singela sentinela Dama mortal
PALOMA L. ARAÚJO
09/11/2009
Assinar:
Postagens (Atom)