FLORBELIANA
Não quero amar, nem quero ninguém.
Esse sufoco do amor inventado pela mente,
me cai vão e indiferente...
No fim, incompleta, sempre acabo aquém.
Vinte e três anos e algumas experiências.
Pouco me importa a sorte ou meu norte,
pois também vejo beleza na morte
e para o amor, desejei as condolências.
Meus Dizeres Íntimos são calados.
Já meus olhos, sorriem e beijam
o vácuo, onde não há ninguém encarado.
Não é que eu nunca tenha amado,
mas o tudo é nada, as pessoas passageiras,
e eu?! Apenas duro tentando-me ser verdadeira.
Paloma L. Araújo
25-12-12
Nenhum comentário:
Postar um comentário