quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

FLORBELIANA




Não quero amar, nem quero ninguém.

Esse sufoco do amor inventado pela mente,

me cai vão e indiferente...

No fim, incompleta, sempre acabo aquém.



Vinte e três anos e algumas experiências.

Pouco me importa a sorte ou meu norte,

pois também vejo beleza na morte

e para o amor, desejei as condolências.



Meus Dizeres Íntimos são calados.

Já meus olhos, sorriem e beijam

o vácuo, onde não há ninguém encarado.



Não é que eu nunca tenha amado,

mas o tudo é nada, as pessoas passageiras,

e eu?! Apenas duro tentando-me ser verdadeira.



Paloma L. Araújo

25-12-12

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