AVEZO
A esmo na madrugada,
acendo um incenso...
admiro a fumaça ugada
em seu fio de naja contra-senso.
A deriva na alvorada
Aceno à minha abstinência
e no computador processo cada
verso que me escapa da obediência.
Ainda à merce do amanhecer
acento cada verso que me foi escrito.
Eu antiga musa, não sei esquecer
cada instante com seu espirito.
O dia clareia, ouço Bang Bang,
trago Roberto Piva, Casimiro de Abreu...
E concluo: Saudades da aurora do yang
na minha vida que no avezo morreu.
Paloma L. Araújo.
29-05-12
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